Entenda quais são as causas que podem levar a esse quadro e quais são as melhores opções de tratamento disponíveis atualmente.

Como a acantose nigricans é uma doença benigna, frequentemente assintomática, as preocupações cosméticas são normalmente as principais indicações para o tratamento. O tratamento da causa subjacente, quando possível, é a melhor abordagem (relacionada à obesidade, induzida por droga, e associada a malignidades). No entanto, a probabilidade de melhoria clinicamente significativa da acantose nigricans após tratamento de estados de resistência à insulina é mais incerto.

Para os pacientes que não apresentam possibilidade de reversão da causa subjacente da acantose nigricans,ou naqueles em que o grau de melhoria foi insatisfatório, ou que desejam uma melhora acelerada da aparência estética das lesões, as terapias tópicas que normalizam a proliferação epidérmica, tais como retinóides tópicos e análogos tópicos da vitamina D, podem ser benéficos. Os retinóides sistêmicos também têm sido utilizados para esta indicação (no entanto não são indicados para o tratamento da maioria dos pacientes).

Pacientes com acantose nigricans às vezes tentam melhorar a aparência das lesões, esfregando excessivamente a pele afetada durante o banho. Tal comportamento deve ser desencorajado, uma vez que pode resultar em liquenificação (espessamento da pele) e piora da hiperpigmentação.

Principais distúrbios subjacentes

  1. Intolerância à glicose
  2. Diabetes melito
  3. Síndrome dos ovários policísticos
  4. Hipotireoidismo
  5. Síndrome de Cushing
  6. Acromegalia
  7. Síndrome plurimetabólica (pseudoacantose)
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Tratamento dos distúrbios adjacentes

Obesidade — A perda de peso tem sido associada à melhora da acantose nigricans em pacientes obesos. Deve-se apoiar e incentivar os esforços para perda de peso em pacientes com acantose nigricans relacionada à obesidade.

Resistência à insulina — Agentes que melhoram a sensibilidade da insulina, tais como metformina e rosiglitazona, podem ter algum benefício para a acantose nigricans relacionada à resistência à insulina (deve-se utilizar metformina 500 mg VO, 2–3 x/dia, por 4–6 meses — preferir preparações de liberação lenta).

Drogas — Medicamentos associados ao aparecimento da acantose nigricans devem ser interrompidos se clinicamente viável. A descontinuação da droga suspeita muitas vezes resulta na resolução das lesões cutâneas (exemplos: estrogênios, testosterona, ácido nicotínico e corticosteroides).

Malignidade — O tratamento da malignidade subjacente é a intervenção terapêutica preferida para pacientes com acantose nigricans associada à malignidade. Melhoria ou resolução da acantose nigricans foi alcançada em vários pacientes após o tratamento bem sucedido da malignidade associada.

Outros intervenções — Outras terapias que têm sido associadas à melhoria da acantose nigricans em pacientes isolados incluem: octreotida (em um adolescente obeso), e a suplementação de óleo de peixe (em um paciente com uma forma de diabetes lipodistrófica).

Terapias cutâneas — Os dados sobre a eficácia das terapias destinadas a melhorar diretamente as lesões cutâneas da acantose nigricans estão limitados a relatos de casos e documentação de experiência clínica. Embora a melhoria tenha sido relatada com vários agentes tópicos e sistêmicos; a melhor abordagem para o tratamento, a probabilidade de sucesso do tratamento e a eficácia a longo prazo destas intervenções permanecem desconhecidos.

Agentes tópicos, tais como: retinóides tópicos, análogos da vitamina D, e queratolíticos são os agentes primários utilizados no tratamento das lesões localizadas.

A terapia tópica é impraticável para o manejo de pacientes com envolvimento generalizado, e as opções de tratamento para essa população são limitadas.

● Retinóides tópicos — Os retinóides têm efeitos queratolíticos sobre a pele, e a tretinoína gel tópica a 0,1% aplicada nas áreas localizadas da acantose nigricans por até 2 semanas tem sido associado a uma melhora na acantose nigricans em alguns pacientes.

A terapia combinada com a tretinoína e outros agentes também pode ser eficaz. A aplicação 1 x/dia da tretinoína a 0,05% em creme e a aplicação 2 x/dia, de creme ou loção de lactato de amônio 12% por alguns meses foi associada à melhora na acantose nigricans na parte região cervical anterior em uma série de 5 pacientes (entretanto, nenhuma melhoria foi detectada nas regiões laterais do pescoço, que foram tratadas com qualquer um dos agentes em monoterapia).

Além disso, uma combinação tripla de creme contendo tretinoína 0,05%, 4% de hidroquinona, e acetonido de fluocinolona 0,01% aplicado diariamente durante 1 mês foi eficaz em um paciente com lesões limitadas ao pescoço e face.

● análogos tópicos da vitamina D — análogos tópicos da vitamina D são capazes de reduzir a proliferação de queratinócitos, e têm sido associados à melhora da lesão em vários pacientes. Como um exemplo, o calcipotriol (calcipotrieno) 0,005% creme aplicado 2 x/dia, durante 3 meses levou a uma melhoria na acantose nigricans em áreas de flexão em um homem obeso com neoplasia de bexiga. Além disso, o uso de pomada de calcipotriol, 2 x/dia, durante 4 semanas por um homem com acantose nigricans associada a hipogonadismo levou a uma remissão completa das lesões.

Irritação cutânea é um efeito potencialmente adverso dos retinóides tópicos e dos análogos tópicos da vitamina D.

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Outras opções terapêuticas

Outras terapias locais que foram sugeridas para o tratamento da acantose nigricans incluem ureia tópica, ácido salicílico, peelings de ácido glicólico, e laser terapia (melhoria na acantose nigricans axilar de um paciente tratado com laser de alexandrita de pulso longo foi relatada — observou-se um clareamento das lesões > 95% após 5–7 tratamentos).

O tratamento com retinóides sistêmicos, tais como acitretina e isotretinoína tem sido associado com moderada a acentuada melhoria em vários pacientes com extensa acantose nigricans. No entanto, os retinóides sistêmicos tem uma ampla gama de potenciais efeitos adversos, e a recidiva parece ser comum com a redução ou a descontinuação da terapia. O tratamento com estes agentes não é indicado na maioria dos pacientes.

Alguns relatos de caso têm documentado efeitos benéficos de intervenções farmacológicas em um pequeno número de pacientes com acantose nigricans associada à malignidade. Redução no prurido foi observada em um paciente com câncer de pulmão tratado com psoraleno mais radiação ultravioleta A (PUVA) fototerapia, e uma acentuada melhoria nos sinais e sintomas da doença foi reportada em um paciente com câncer gástrico e prostático simultaneamente, que foi tratado com ciproheptadina. Foi relatado um caso de melhora com liraglutida, um análogo de peptídeo tipo glucagon 1 (GLP-1).

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